Do poeta Luiz Xavier: uma poesia para o Monsenhor Honório
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admin |
fevereiro 25th, 2013
Monsenhor Joaquim Honório
Cabelos brancos, vive, já velhinho,
solicito no seu apostolado.
No ministério, a que nasceu fadado,
jamais se viu parar no seu caminho.
Dos afazeres seus no torvelinho,
apresenta-se sempre abnegado.
Condena o mal, previne do pecado
os seus paroquianos, de mansinho.
Mas se acontece a impenitência afoita
menosprezar, no Templo, o culto augusto,
por trás da indiferença, em que se acoita,
alma ardente de fé, – já se tem visto,
em palavras de cólera de justo,
o látego vibrar, qual fez o Cristo.
Luiz Xavier, Oásis do meu deserto, Natal, 1996, página 121.
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