Meio ambiente e responsabilidade social: a externalidade
Há quase 140 anos disse Friedrich Engels no texto Sobre o papel do trabalho na transformação da macaco em homem[1876] “quando um industrial ou um comerciante vende a mercadoria produzida ou comprada por ele e obtém o lucro habitual, dá-se por satisfeito e não lhe interessa de maneira alguma o que possa ocorrer depois com essa mercadoria e seu comprador”. Esta externalidade grudada à mercadoria seja ela em forma de bens palpáveis ou serviços é o que maltrata a cidadania. Industriais e comerciantes ao não se preocuparem com o destino final dos seus produtos [embalagens, etc.] que provocam danos ambientais, socializam uma parte das despesas que deveriam ser deles. Paga toda a sociedade, os que consomem e o que não consomem. As festas de Natal e ano novo são uma boa época para detectarmos o quanto de lixo produzimos e o quanto a externalidade está presente.
De Claudio Guerra para o baú de Macau.
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